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22:32
Tudo isto por causa de pessoas. Frágeis seres humanos que eu já considerei como irmãos e que com o tempo sinto que me afasto, mais e mais e mais...
Olho para eles e já não vejo as semelhanças que outrora me faziam pensar que seriamos amigos para sempre. Já não vejo o meu amigo. É o mesmo corpo mas não é a mesma pessoa.
Uma parte de mim quer chorar, agarrá-los, sacudi-los perguntar-lhes o que aconteceu. O que fizeram? Porque mudaram? Porque arruinaram tudo?
Mas outra parte de mim, uma parte mais calma, ponderada, sábia talvez, agarra esse meu lado furioso suavemente pela mão e sussurra-lhe: "Onde está aquela rapariga frágil que chorava sempre ao adormecer? Onde está aquela rapariga cheia de fogo que odiava quase tudo e quase todos? Elas também se foram Ana".
Dou razão às duas no entanto. Eles mudaram, sim, mas eu ainda mudei mais.
2 comentários
Mudar não é obrigatoriamente uma coisa má, desde que aceitemos sempre os outros, respeitando a sua maneira de ser, não nos focando no que foram, mas sim no que são.
ResponderEliminarÁ quanto tempo não te visitava eu, Lace...
Olá Mellia, sim tens razão mas por vezes é difícil... Já dizia o nosso amigo Camões e passo a citar "Muda-se o ser, muda-se a confiança:
EliminarTodo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades."
Fiquei mesmo contente por teres passado por aqui e por te teres dado ao trabalho de ler as minhas palavras e ainda de deixares um comentário. Deixo-te aqui um obrigada muito genuíno